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Família acolhe jovem e 5 dias depois filho morre. "Não é coincidência"

O adolescente, de 14 anos, foi condenado e a sua identidade revelada. Ferimentos de criança de cinco anos eram parecidos às de vítimas que têm acidentes de alta velocidade.

Família acolhe jovem e 5 dias depois filho morre. "Não é coincidência"
Notícias ao Minuto

22:24 - 30/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo País de Gales

Um adolescente de 14 anos foi condenado a, pelo menos, 15 anos de prisão depois de ter matado uma criança de cinco anos com quem vivia, no país de Gales.

O crime aconteceu dias após Craig Mulligan ter sido acolhido pela família da vítima, Logan Mwangi. O padrasto de Mwangi conhecia Mulligan desde os nove meses, e o adolescente sempre o idolatrou, de acordo com as publicações internacionais. Depois de o padrasto, John Cole, de 40 anos, e a mãe da criança, Angharad Williamson, de 31 anos, ganharem o processo para o seu acolhimento, Mulligan matou o filho de Williamson, e o corpo foi descoberto a cerca de 250 metros da sua casa, a 31 de julho.

Os ferimentos da criança foram descritos como semelhantes àqueles que uma vítima de um acidente de alta velocidade tem, ou de alguém que cai de uma altura elevada. "Como ele foi morto em casa, não será possível ter a certeza sobre o que se passou", disse a juíza.

Apesar de as identidades das crianças envolvidas neste tipo de crimes, a juíza decidiu revelar a sua identidade, após um ser submetido um requerimento que defendia que era de interesse público saber quem era este adolescente.

"Cheguei à conclusão de que, após as submissões, deveria levantar esta restrição", explicou, acrescentando que a morte foi "impiedosa", e também "premeditada e orquestrada".

"São responsáveis pela morte de Logan e pela angústia que se seguiu",  disse, referindo-se também à mãe da criança, que foi condenada a 28 anos de prisão, e ao padrasto, que cumprirá mais um ano de prisão do que a mãe

O adolescente tinha 13 anos quando ajudou o padrasto de Logan a desfazer-se do cadáver da criança no Rio Ogmore, em Bridgend.

Os procuradores do caso descreveram o adolescente como sendo um "monstro" e alegaram que a chegada de Craig "não era uma coincidência".

O comportamento de Craig não tinha sido, até então, exemplar. Em tribunal, uma família de acolhimento que já tinha estado responsável pelo adolescente descreveu as suas vidas com ele como "um inferno", acrescentando que começarem a ficar "aterrorizados" com ele.

De acordo com esta família, citada pelas publicações internacionais, Craig ameaçou-os de morte durante durante semanas, assim como ameaçou magoar a filha do casal e o cão.

Ainda segunda contam as publicações, as suspeitas sobre o adolescente começaram quando este perguntou a duas jovens se queriam brincar a um "jogo de homicídio", que incluía que estas ficassem em sacos pretos. Às mesmas jovens, o adolescente terá dito, enquanto falava da família de acolhimento, que queria "matar o de cinco anos". Ao tribunal, terão dito que Mulligan tinha "desejos por violência" e que era um "monstro".

Depois do cadáver de Logan ter sido descoberto, o adolescente ficou aos cuidados das autoridades, e um dos funcionários tê-lo-á ouvido dizer: "Adoro crianças. Adoro bater em crianças na cabeça. É orgásmico". A outro funcionário terá dito que fez "algo de mal", mas que "não podia falar sobre isso".

O adolescente foi retirado à mãe biológica depois de esta o agredir e, de acordo com um dos procuradores, na altura ele já era um rapaz "complexo, problemático e violento". Também em tribunal foi conhecido que este sofria de vários distúrbios do neurodesenvolvimento.

Os ferimentos da criança foram descritos como semelhantes àqueles que uma vítima de um acidente de alta velocidade tem, ou de alguém que cai de uma altura elevada.

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