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Erdogan. "Primeiro a Suécia e a Finlândia devem cumprir os seus deveres"

"Primeiro a Suécia e a Finlândia devem cumprir os seus deveres e isso está no texto... Mas se não o fizerem, é claro que está fora de questão enviarmos o documento ao nosso parlamento", referiu o líder turco.

 Erdogan. "Primeiro a Suécia e a Finlândia devem cumprir os seus deveres"
Notícias ao Minuto

17:22 - 30/06/22 por Beatriz Cavaca

Mundo NATO

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan falou em conferência de imprensa, esta quinta-feira, durante a cimeira da NATO em Madrid, referindo que a Finlândia e a Suécia devem primeiro cumprir as promessas feitas à Turquia num acordo para suspender o seu veto sobre as propostas de adesão à NATO, ou esta determinação não será enviada ao parlamento turco.

O governante afirmou ainda que a Suécia prometeu extraditar 73 indivíduos que a Turquia considera terroristas, embora o memorando de entendimento não tenha promessas explícitas de extradição, afirmando apenas que os países devem atender aos pedidos da Turquia.

"A chave é que as promessas se tornem realidade. Nos próximos tempos, vamos monitorizar a aplicação dos elementos do memorando e tomar as nossas medidas em concordância", disse Erdogan.

"Primeiro a Suécia e a Finlândia devem cumprir os seus deveres e isso está no texto... Mas se não o fizerem, é claro que está fora de questão que enviarmos o documento ao nosso parlamento", acrescentou.

Recorda-se que após quatro horas de conversas em Madrid, na terça-feira, Erdogan e seus homólogos finlandeses e suecos concordaram com várias medidas de segurança para permitir que os dois países nórdicos superem o veto turco que Ancara impôs em maio, devido a preocupações com o terrorismo.

De acordo com este memorando, a Finlândia e a Suécia comprometeram-se a não apoiar os grupos militantes curdos PKK e YPG e a rede do clérigo americano Fethullah Gulen, que a Turquia diz ter feito uma tentativa de golpe em 2016 e que lidera uma organização terrorista chamada FETO.

Na altura, a primeira-ministra Magdalena Andersson anunciou que a Suécia continuará a seguir as leis locais e internacionais sobre as suas extradições e que o processo dependerá das informações recebidas da Turquia.

A aprovação nos diferentes parlamentos da entrada da Finlândia e da Suécia na NATO pode levar até um ano, mas, uma vez concluída, estes dois países serão abrangidos pela cláusula de defesa coletiva do artigo 5.º da NATO, colocando-os sob a proteção nuclear dos Estados Unidos.

Leia Também: Grécia satisfeita por Turquia não ter feito reivindicações na cimeira

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