"Honestamente, é bastante ridículo. A NATO é uma aliança defensiva, não é uma ameaça para ninguém", disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira da NATO, em Madrid, citado pela agência francesa AFP.
Scholz disse que, pelo contrário, "foi Putin que fez do imperialismo o objetivo da sua política", ao dizer que os países vizinhos da Rússia são "parte do seu país", acusou o chefe do Governo alemão.
"Isto é imperialismo e não se pode chamar nada mais", acrescentou Scholz.
Ao reagir à formalização do convite da NATO à adesão da Suécia e da Finlândia, Putin acusou a Aliança Atlântica de ter "ambições imperialistas" e de tentar afirmar a sua hegemonia através da guerra na Ucrânia, que a Rússia iniciou em 24 de fevereiro.
"O apelo para que a Ucrânia continue a lutar e recuse as negociações apenas confirma a nossa suposição de que a Ucrânia e o bem-estar do povo ucraniano não são o objetivo do Ocidente e da NATO, mas uma forma de defender os seus próprios interesses", disse.
"Os países líderes da NATO desejam (...) afirmar a sua hegemonia, as suas ambições imperiais", acusou Putin durante uma visita a Asgabate, a capital do Turquemenistão.
Segundo Putin, a NATO e os Estados Unidos "precisavam (...) de ter um inimigo externo para que pudessem unir os seus aliados".
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