Boris Johnson considera que o que Putin tem feito na Ucrânia é "maléfico"
"Tem sido um ato terrível de agressão injustificada contra uma população inocente", referiu o chefe do governo britânico.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
O que o presidente russo, Vladimir Putin, tem vindo a fazer em território ucraniano é "maléfico", disse, esta quarta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, aqui citado pela Reuters.
No âmbito de uma entrevista com a GB News, no contexto da Cimeira da NATO que está atualmente a decorrer em Madrid, Boris Johnson foi questionado se acha que Putin é uma pessoa má. "Penso que o que ele fez é maléfico. E penso que seguindo o princípio de que cada um é aquilo que faz, então certamente", respondeu.
"Tem sido um ato terrível de agressão injustificada contra uma população inocente", referiu ainda o chefe do governo britânico, na mesma entrevista.
O Reino Unido tem sido um dos países mais solidários para com a Ucrânia, com o seu primeiro-ministro a manter telefonemas regulares com Volodymyr Zelensky e a ter já visitado Kyiv, por duas vezes, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro.
Numa altura em que os 30 líderes representantes dos Estados-membros da NATO têm estado reunidos em Madrid, as forças do Kremlin intensificaram os seus ataques sobre a Ucrânia - nomeadamente sobre a região de Mykolaiv, que tem vindo a ser alvo de ataques com mísseis e bombardeamentos nos últimos dias.
Em causa está aquilo que Moscovo designa como sendo "operação militar especial" concebida para libertar o país do domínio de ultranacionalistas que, segundo afirma o Kremlin, constituem uma ameaça à segurança da própria Rússia.
Esta agressão tem vindo a ser amplamente condenada pela grande maioria dos países ocidentais, que têm respondido com a aplicação de sanções à Rússia e a disponibilização de apoio financeiro, militar e humanitário à Ucrânia.
Segundo os mais recentes dados da Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 4.731 morreram e outras 5.900 ficaram feridas na sequência dos combates no terreno. No entanto, a organização alerta que o número real de vítimas poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar baixas civis em territórios controlados ou sitiados pelos russos.
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