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Rússia também confirma troca de prisioneiros. Foram 144 de cada lado

As milícias russófonas da região de Donetsk trocaram, esta quarta-feira, 144 prisioneiros de guerra ucranianos por um número semelhante de combatentes separatistas, na maior troca do género efetuada desde o início da campanha militar russa na Ucrânia.

Rússia também confirma troca de prisioneiros. Foram 144 de cada lado
Notícias ao Minuto

19:17 - 29/06/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Hoje regressaram a casa 144 combatentes da República Popular de Donetsk e da Rússia, que foram feitos prisioneiros pelo inimigo", anunciou Denis Pushilin, o líder separatista da autoproclamada entidade, através da sua conta no Telegram.

De acordo com o dirigente russófono do leste da Ucrânia, as milícias entregaram à parte ucraniana a mesmo quantidade de prisioneiros, "na sua maioria feridos" e alguns deles são "dos batalhões nacionalistas".

"O seu estado é lamentável; feridas graves, amputações nas extremidades e outras complicações", reivindicou a mesma fonte russa.

Pushilin assinalou que o principal objetivo da troca "consiste na salvação dos combatentes que participaram na operação especial de libertação" do Donbass.

O Ministério da Defesa da Ucrânia foi o primeiro a dar conta desta troca de prisioneiros, anunciado que 144 militares ucranianos tinham sido repatriados. Em comunicado, os responsáveis explicam que 95 combatentes libertados estiveram envolvidos na defesa do complexo siderúrgico de Azovstal. Do total, 43 repatriados pertencem ao Batalhão de Azov.

Esta troca foi definida como "a maior desde o começo da invasão russa em larga escala", segundo a agência noticiosa UNIAN.

Entre os ucranianos incluídos nesta operação estão 23 oficiais e 63 militares com o posto de sargento a cabo, com idades entre os 19 e os 65 anos.

"A maioria dos ucranianos libertados tem feridas graves: feridas de bala e de projéteis, feridas por explosões, queimaduras, fraturas, amputações de extremidades. Todos eles receberam assistência média e psicológica de emergência adequada", referiu a fonte ucraniana.

A guerra na Ucrânia, que entrou, esta quarta-feira, no 126.º dia, provocou um número ainda por contabilizar de vítimas.

A ONU confirmou a morte de mais de 4.600 civis, mas tem alertado que o balanço real será consideravelmente superior por não ter acesso a muitas zonas do país.

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

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