EUA e aliados congelam 330 mil milhões de dólares à Rússia desde março
Os Estados Unidos e os seus aliados congelaram à Rússia mais de 330 mil milhões de dólares na sequência da aplicação de sanções impostas após a invasão da Ucrânia pelas forças de Moscovo.
© Reuters
Mundo Ucrânia
De acordo com o Departamento do Tesouro norte-americano, os "aliados ocidentais", bloquearam um total de 30 mil milhões de dólares detidos por "oligarcas" e membros da elite da Rússia alvo de sanções e "imobilizaram" cerca de "300 mil milhões de dólares" do Banco Central russo, refere o comunicado do "grupo de trabalho dos aliados ocidentais" encarregado de controlar os bens russos.
Paralelamente foram apresados pelo menos cinco iates de luxo, confiscados imóveis que pertenciam aos cidadãos e entidades da Rússia alvo das restrições impostas depois da invasão da Ucrânia.
"Em conjunto, asseguramos que as sanções continuam provocar custos à Rússia pela agressão não provocada e prolongada à Ucrânia", refere o mesmo comunicado.
O grupo de trabalho (com a designação REPO - Russian Elites, Proxies, and Oligarchs) foi constituído a 17 de março, três semanas após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia e tem como objetivo exercer "pressão económica" sobre Moscovo.
O organismo é formado por altos responsáveis pelas Finanças e Justiça dos Estados Unidos, Austrália, França, Canadá, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido e da Comissão Europeia.
Em particular, as medidas tiveram como alvo propriedades e iates de luxo de milionários russos próximos do presidente Vladimir Putin.
Os membros do grupo de trabalho tentam também isolar Moscovo do sistema financeiro global e limitar a capacidade da Rússia na aquisição de tecnologias de vanguarda.
No passado domingo, durante o primeiro dia dos trabalhos da cimeira G7, na Alemanha, foi anunciado o embargo ao "ouro recentemente extraído" na Rússia, a fim de impedir que Moscovo e os "oligarcas" usem o metal para contornar as sanções.
Entretanto, a REPO alertou que o grupo de trabalho vai continuar a perseguir os bens das elites da Rússia.
"O trabalho da REPO não terminou (...) vamos continuar a aumentar os custos da guerra para a Rússia", refere o organismo internacional.
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