O pedido foi feito pelo presidente desta associação de vítimas do franquismo, Emilio Silva, numa carta enviada ao núncio apostólico em Espanha, Bernardito Cleopas, onde refere que "todos os esforços para aumentar a transparência ajudam a conhecer o passado".
O pedido foi feito após ser conhecido que o Arquivo Histórico do Vaticano colocou à disposição dos investigadores, através do seu site na internet, alguns documentos datados entre os anos 1939 e 1948 sobre os judeus perseguidos pelo nazismo na II Guerra Mundial e no pós-guerra.
Após pedir às autoridades do Vaticano "o mesmo exercício de transparência" em relação aos acontecimentos que resultaram na ditadura de Franco, a associação assegura que o objetivo é conhecer melhor os acontecimentos, assim como o paradeiro de milhares de pessoas que continuam desaparecidas.
Segundo Emilio Silva, a Igreja esteve em "estreita colaboração com o ditador" durante mais de três décadas e "participou na repressão a milhares de espanhóis".
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