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G7 condena "abominável" ataque russo contra centro comercial ucraniano

É no contexto deste novo ataque russo que os líderes do G7 voltam a sublinhar o seu "apoio inabalável à Ucrânia face à agressão russa, uma guerra de escolha injustificada que dura há já 124 dias".

G7 condena "abominável" ataque russo contra centro comercial ucraniano

Os líderes dos sete países mais industrializados do mundo (G7), atualmente reunidos na Alemanha no âmbito da sua cimeira anual, condenaram o "abominável" ataque de mísseis levado a cabo, esta segunda-feira, pela Rússia sobre um centro comercial ucraniano localizado na cidade de Kremenchuk.

"Nós, os líderes do G7, condenamos solenemente o ataque abominável sobre um centro comercial em Kremenchuk. Permanecemos ao lado da Ucrânia no luto pelas vítimas inocentes deste ataque brutal", pode ler-se numa publicação divulgada na rede social Twitter pelo porta-voz do governo alemão.

A mesma publicação recorda ainda que "ataques indiscriminados sobre civis inocentes constituem um crime de guerra" e que tanto o presidente russo, Vladimir Putin, como todos os "responsáveis" por estas investidas serão "responsabilizados" pelos seus atos.

É no contexto deste novo ataque russo que os líderes do G7 voltam a sublinhar o seu "apoio inabalável à Ucrânia face à agressão russa, uma guerra de escolha injustificada que dura há já 124 dias".

Os líderes do G7 garantem ainda, na sequência desta ocorrência, que vão continuar a "fornecer apoio financeiro, humanitário e militar à Ucrânia, durante o tempo que for preciso", pode ler-se na publicação. "Nós não descansaremos até que a Rússia cesse esta guerra cruel e sem sentido sobre a Ucrânia", conclui o mesmo 'post'.

O comunicado foi divulgado depois das tropas russas terem levado a cabo, esta segunda-feira, um ataque com recurso a mísseis que atingiu um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk, na região de Poltava, onde se encontravam milhares de pessoas. A informação foi avançada pelo próprio presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Segundo o mais recente balanço, oferecido pelo governador regional de Poltava, Dmytro Lunin, na rede social Telegram, o ataque terá já resultado na morte de, pelo menos, 13 pessoas. Outras 50 pessoas terão ficado feridas (29 das quais acabariam por receber tratamento hospitalar). 

A mesma fonte acrescentou ainda que é demasiado cedo para falar de uma contagem final de mortos, numa altura em que as equipas de resgate continuam as buscas entre os escombros. "É um ato de terrorismo contra civis", considerou ainda Dmytro Lunin.

Kremenchuk, que antes da invasão russa tinha um total de 217.000 habitantes, é uma cidade industrial que serve de base à maior refinaria de petróleo da Ucrânia.

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