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Ameaças do norte de África e Médio Oriente também estão nas prioridades

Ameaças oriundas do norte de África e Médio Oriente, como o terrorismo e as relacionadas com a imigração ilegal, estão nas prioridades da cimeira da NATO desta semana em Madrid, disse hoje a vice-secretária da Aliança Atlântica, Carmen Romero.

Ameaças do norte de África e Médio Oriente também estão nas prioridades
Notícias ao Minuto

13:15 - 27/06/22 por Lusa

Mundo NATO

"As ameaças do sul vão ser uma prioridade", afirmou Carmen Romero, que é vice-secretária-geral adjunta para a diplomacia da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).

A cimeira da NATO vai juntar delegações de 44 países em Madrid, de terça a quinta-feira, e segundo disse Carmen Romero numa entrevista a uma rádio espanhola, "os líderes da Aliança vão discutir as ameaças oriundas do Médio Oriente e do norte de África, incluindo a crise alimentar causada pela guerra da Rússia contra a Ucrânia".

"Vamos reforçar os nossos esforços na luta contra o terrorismo, que continua a ser uma das ameaças mais sérias para os nossos cidadãos, através, por exemplo, do intercâmbio de mais sistemas de informação e apoio aos nossos parceiros que sofrem", acrescentou a representante, lembrando a missão da NATO no Iraque, de prevenção do regresso do grupo 'jihadista' Estado Islâmico.

"Em simultâneo, os países aliados vão aprovar pela primeira vez um pacote para o desenvolvimento de capacidades de defesa para a Mauritânia, ajudando a abordar a segurança fronteiriça, a imigração e o terrorismo", assim como outras medidas "de ajuda à Tunísia e à Jordânia", acrescentou.

A Jordânia e Mauritânia são dois dos países convidados a estar na cimeira da NATO desta semana, e estarão presentes na capital espanhola.

Segundo a dirigente da NATO, será também discutida em Madrid "a resposta à crescente influência da Rússia e da China" nas regiões vizinhas, no lado sul, dos países da Aliança Atlântica.

Países da NATO como Espanha, anfitriã da cimeira desta semana e com a única fronteira terrestre da União Europeia (UE) com o continente africano, nos enclaves de Melilla e Ceuta, têm insistido em que o encontro de Madrid da Aliança não ignore "o flanco sul", apesar do protagonismo que terá o flanco leste, por causa da ofensiva militar russa na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro passado.

"Espanha vai retirar muito desta cimeira, assim como os países membros desta organização e as ameaças do sul serão uma prioridade", afirmou Carmen Romero, na mesma entrevista.

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