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França pondera reabrir uma central de carvão devido à guerra na Ucrânia

O Governo francês está a ponderar reabrir provisoriamente, no próximo inverno, a central a carvão de Saint-Avold, na fronteira norte com a Alemanha, para enfrentar as dificuldades criadas pela guerra na Ucrânia, confirmou hoje o executivo.

França pondera reabrir uma central de carvão devido à guerra na Ucrânia
Notícias ao Minuto

17:39 - 26/06/22 por Lusa

Mundo Crise/Energia

Segundo a agência EFE, a notícia foi avançada pela estação de rádio RTL e entretanto confirmada pelo Governo francês, dando conta de que esta hipótese foi incluída no futuro projeto de lei sobre o poder de compra, com o objetivo de garantir o abastecimento de eletricidade do país no próximo inverno.

Com a reabertura daquela central, que encerrou a atividade em 31 de março, França voltaria a ultrapassar o limite máximo de 700 horas anuais de operação de centrais a carvão no seu território, numa altura em que se estão a esgotar os abastecimentos russos e quase metade das centrais nucleares do país estão ainda paradas devido a reparações.

O texto, que deverá ser apresentado no início de julho, no Conselho de Ministros, indica que o fornecimento de eletricidade em França, no inverno de 2022, estará sob "vigilância apertada".

O Ministério da Transição Energética confirmou hoje este plano, mas garantiu que os volumes de produção de carvão serão baixos.

"De qualquer forma, representaria menos de 1% da eletricidade produzida a que seria gerada com carvão", insiste o Ministério, defendendo que o carvão russo não será usado.

Esta decisão já estava contemplada na altura do encerramento da central, para casos específicos em que fosse necessário reforçar a produção de energia elétrica.

Após o encerramento de Saint-Avold, apenas uma central termoelétrica a carvão permanece em funcionamento em França, em Cordemais, no departamento de Loire-Atlantique, que o Presidente Emmanuel Macron tinha prometido fechar devido aos altos níveis de poluição.

Leia Também: França defende preço máximo do petróleo ao nível dos países produtores

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