Numa declaração conjunta, o American Petroleum Institute e a American Fuel & Petrochemical Manufacturers (AFPM) disseram que o encontro com Jennifer Granholm "deve enviar um sinal positivo ao mercado de que os EUA estão comprometidos com o investimento de longo prazo numa forte indústria (...) e o alinhamento de políticas que reflitam esse compromisso".
Os desafios do setor são complexos, disseram as empresas, desde o conflito russo-ucraniano até a "desequilíbrios de mercado" remanescentes dos confinamentos devido à covid-19, que levaram à redução da procura e da produção.
"A nossa indústria vai continuar a trabalhar com reguladores de políticas para desbloquear a energia americana, estimular a recuperação económica e fortalecer a nossa segurança nacional", indicaram.
Noutro comunicado, o Departamento de Energia dos Estados Unidos disse que Jennifer Granholm recordou às petrolíferas e refinarias que os seus clientes, trabalhadores e comunidades "estão a sentir a dor na bomba por causa do aumento de preços de Putin", referindo-se à invasão russa da Ucrânia, que levou à proibição do petróleo russo pelo Governo norte-americano e por muitos outros aliados do Ocidente.
"Num momento em que Putin está a usar a energia como arma, as petrolíferas devem fornecer soluções para garantir um fornecimento seguro e acessível", acrescentou o Departamento de Energia.
A reunião no Departamento de Energia compreendeu executivos da Exxon Mobil, Chevron, Shell, Marathon e Phillips 66 e outras grandes empresas.
A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, considerou ter havido "um diálogo produtivo" e disse que Jennifer Granholm "deixou claro que o Governo acredita que é imperativo que as empresas aumentem a oferta de gás".
A secretária de Estado da Energia também "reiterou que o presidente está preparado para agir rápida e decisivamente com as ferramentas disponíveis, conforme apropriado, em recomendações sensatas".
O chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, já libertou um milhão de barris por dia da Reserva Estratégica de Petróleo (SPR, na sigla em inglês) e pediu aos aliados para libertarem as suas próprias reservas.
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