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Presidente sul-africano pede resposta unificada para crise climática

O presidente da África do Sul pediu hoje uma resposta global e unificada para a pandemia, crise climática e desenvolvimento sustentável numa reunião das cinco potências emergentes do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Presidente sul-africano pede resposta unificada para crise climática
Notícias ao Minuto

16:13 - 23/06/22 por Lusa

Mundo BRICS

"A resposta do BRICS à pandemia de covid-19 demonstrou o que pode ser alcançado quando trabalhamos juntos em espírito de amizade, solidariedade e responsabilidade", afirmou Cyril Ramaphosa, durante uma conversa 'online' com os seus homólogos chinês, Xi Jinping, brasileiro, Jair Bolsonaro, russo, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

O Presidente sul-africano saudou o lançamento do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas do BRICS em março passado, mas observou que "é motivo de grande preocupação que o resto da comunidade mundial não tenha respeitado os princípios de solidariedade e cooperação, no que respeita à equidade no acesso a vacinas".

Cyril Ramaphosa apelou a uma "ordem internacional mais inclusiva, justa e estável", que se concentre na resolução de "problemas globais urgentes, como as alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável", questões que "não estão a ser abordadas de forma eficaz".

Além disso, defendeu que "a tomada de decisões em todo o sistema da ONU deve ser democratizada para que as instituições multilaterais possam enfrentar efetivamente os desafios globais".

Embora Ramaphosa tenha evitado mencionar a guerra na Ucrânia, defendeu: "De acordo com nossos princípios de política externa, a África do Sul continua em diálogo e negociação para resolver pacificamente os conflitos em todo o mundo".

O Governo sul-africano tem sido alvo de duras críticas pela sua posição equidistante em relação à invasão russa da Ucrânia, que, como muitas outras nações africanas, este país nunca condenou.

O Presidente, por sua vez, argumentou que o seu governo defende uma solução "negociada" para a crise e que apontar dedos retira a posição privilegiada da África do Sul para promover soluções negociadas.

Leia Também: Bolsonaro defende mudanças na ONU e no FMI em reunião do BRICS

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