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Homem devolve livro requisitado há 76 anos. A multa era milionária

Os funcionários somaram o valor da multa: 15 cêntimos por cada dia de atraso.

Homem devolve livro requisitado há 76 anos. A multa era milionária
Notícias ao Minuto

15:32 - 23/06/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Reino Unido

Charlie Studdy, um homem de East Yorkshire, Inglaterra, encontrou o livro ‘This Way to the Tomb’, uma peça do Ronald Duncan, enquanto arrumava uma estante em sua casa. No entanto, quando o abriu reparou que já deveria ter sido entregue à biblioteca local há quase 76 anos.

Segundo revela o jornal britânico Metro, o livro terá sido requisitado pela mãe de Charlie, Eileen Hoyle, quando a mulher regressou da universidade. Antes de chegar às mãos da “leitora ávida”, a obra tinha estado cerca de um mês nas prateleiras da biblioteca e só tinha sido requisitada por uma outra pessoa. 

“[A descoberta] aconteceu bastante por acaso. Eu estava a arrumar algumas estantes no início desta semana, quando me deparei com ela [a obra]”, começou por explicar o homem. “Não a reconheci e, por isso, acredito que tenha vindo da casa da minha mãe depois de a termos limpado quando ela faleceu há nove anos”. 

“É provável que tenha sido requisitado da biblioteca quando ela voltou da universidade para as férias e se esqueceu de o levar de volta”, considerou.

Quando chegou à Biblioteca de Kingsley para entregar o livro, os funcionários somaram o valor da multa: 15 cêntimos por cada dia de atraso. Ou seja, desde 17 de julho de 1946, o valor a pagar seria de 3.552,45 libras [cerca de 4.140 euros].

No entanto, a biblioteca decidiu aplicar uma “amnistia” - a mesma decretada durante a pandemia para encorajar os leitores a trazer de volta os livros em atraso. 

“Operámos várias ‘amnistias de multas’ durante a pandemia para encorajar os leitores a trazerem de volta os seus livros em atraso, no entanto 76 anos é de certa forma um recorde para as nossas bibliotecas. Obviamente não cobraríamos ao Sr. Studdy pelo livro em atraso da sua mãe, e os leitores podem ficar descansados que nunca cobraríamos mais do que o livro vale, por mais tarde que seja!”, explicou Sarah Ferriby, conselheira da biblioteca.

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