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A guerra anulou o "erro" de a Ucrânia não pertencer à UE, diz embaixador

Para o embaixador ucraniano na União Europeia o estatuto de candidato "aniquilaria finalmente a ambiguidade sobre o que é a Ucrânia para a UE".

A guerra anulou o "erro" de a Ucrânia não pertencer à UE, diz embaixador

Para o embaixador da Ucrânia na União Europeia (UE), conceder à Ucrânia o estatuto de candidata seria uma decisão histórica, sinalizando à Rússia que não podem interferir no território vizinho.

Segundo, Vsevolod Chentsov, a guerra da Rússia uniu Kyiv ao bloco europeu, ao mesmo tempo que anulou aquilo que define como um "erro".

Em declarações ao jornal The Guardian antes da reunião, que se realizará na quinta-feira, em que se decide na União Europeia sobre este tema, o responsável admite que por muitos anos a Ucrânia foi vista como um estado-tampão, em vez de um potencial membro.

Uma decisão sobre o estatuto de candidato “aniquilaria finalmente a ambiguidade sobre o que é a Ucrânia para a UE: se estamos a construir uma casa comum ou não… Acho que agora finalmente há clareza”, refere.

Recorde-se que os líderes da UE vão decidir, esta quinta-feira, se concedem à Ucrânia o estatuto de candidato a estado-membro, depois de uma recomendação positiva da Comissão Europeia na sexta-feira passada. As expectativas de um sim cresceram desde que quatro líderes da UE, incluindo França e Alemanha, visitaram Kyiv na semana passada para uma demonstração de apoio.

A Ucrânia está a tentar aderir à UE desde a 'Revolução Laranja' em 2004 e com mais insistência desde os protestos de Maidan entre 2013 e 2014, quando o presidente pró-Kremlin, Viktor Yanukovych, foi deposto por se recusar a assinar um acordo de associação.

A decisão de solicitar a adesão à UE no dia 29 de fevereiro de 2022 seguiu a mesma lógica dos protestos de Maidan, disse Chentsov: “A Ucrânia luta pela independência e pelo futuro europeu. E no final de fevereiro, atingiu o ponto mais alto com a invasão russa completa e aberta da Ucrânia".

“Precisamos dessa clareza [sobre a adesão à UE] para apoiar o exército ucraniano, a sociedade ucraniana, moralmente, psicologicamente e para obter um sentimento claro e compreensão da direção de movimento para a Ucrânia”, refere ainda.

Se os líderes europeus aprovarem o pedido da Ucrânia, será a primeira vez que o bloco concede o estatuto de candidato a um país em guerra.

Leia Também: UE. S&D apela a fim de "impasse" na adesão da Albania e Macedónia

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