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África do Sul defende compromisso com bloco BRICS onde se inclui a Rússia

O Presidente da África do Sul defendeu hoje o seu compromisso com o bloco das potências emergentes BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e destacou as grandes oportunidades económicas que representa para o país africano.

África do Sul defende compromisso com bloco BRICS onde se inclui a Rússia

© Getty Images

Lusa
20/06/2022 17:58 ‧ há 3 anos por Lusa

Nas vésperas da cimeira anual dos líderes da aliança, que será marcada pelo contexto da guerra na Ucrânia e pelos prejuízos económicos globais decorrentes do conflito, Cyril Ramaphosa destacou, em carta aberta à nação, os benefícios que a África do Sul pode retirar de pertencer ao bloco, bem como a importância das relações comerciais com os países que dele fazem parte ou ainda sobre a esperança de chegada de investimentos para áreas estratégicas.

O chefe de Estado sul-africano também deu como exemplo as medidas adotadas pelos BRICS em termos de cooperação para a segurança alimentar, algo que considerou como "especialmente importante, à medida que cresce a preocupação", em relação à covid-19, ao conflito na Ucrânia e aos efeitos crescentes das mudanças climáticas".

O Presidente sul-africano salientou ainda que a reunião de chefes de Estado, no próximo dia 24, - realizada virtualmente, mas com a China como país organizador - é uma "plataforma valiosa", não só para promover os objetivos sul-africanos, mas também para trabalhar para um "desenvolvimento global" mais inclusivo e "sustentável".

"Destina-se a abrir uma nova era para o desenvolvimento global, que seja mais inclusivo, sustentável e justa. Através de uma reforma do sistema multilateral, incluindo das Nações Unidas, e reorientando a atenção e os recursos da comunidade global na agenda do desenvolvimento sustentável, o grupo BRICS pode assegurar uma recuperação global sustentável e equitativa", afirmou.

A mensagem de Ramaphosa surge após o Governo sul-africano ter sofrido duras críticas nos últimos meses pela sua posição equidistante sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, que, como muitas outras nações africanas, a África do Sul nunca condenou.

O Presidente sul-africano, no entanto, argumentou que o seu governo defende uma solução "negociada" para a crise e que apontar dedos tiraria a posição privilegiada da África do Sul para promover soluções negociadas.

Leia Também: UA pede resolução pacífica da guerra após videoconferência com Zelensky

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