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Funeral de ativista ucraniano junta centenas no centro de Kyiv
Roman Ratushnyi foi um dos milhares de ativistas presentes nos protestos de 2014, que levaram à queda do presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
O funeral de Roman Ratushnyi, um jovem ativista ucraniano morto em combate, juntou centenas de pessoas este sábado em Kyiv na histórica Praça Maidan, ou Praça da Independência.
Roman Ratushnyi, de 24 anos, morreu a 9 de junho, em Izyum, no Donbass, durante os últimos dias de combate na região este da Ucrânia.
Ratushnyi é conhecido na Ucrânia pelo seu trabalho como ativista ambiental em Kyiv, mas ficou famoso durante os protestos em 2014, que levaram à queda do presidente ucraniano pró-russo Viktor Yanukovych.
Num vídeo publicano pelo Ministério das Forças Armadas ucraniano, é possível ver a multidão reunida no funeral do ativista, a gritar: "Os heróis nunca morrem".
#Kyiv says goodbye to Roman Ratushnyi, #Ukrainian activist, defender.
— MFA of Ukraine 🇺🇦 (@MFA_Ukraine) June 18, 2022
From the first day of Maidan, 17yo Roman joined the protests and was among the students beaten by police. At his 24 he decided to defend #Ukraine from #Russians.
We will always remember our brave defenders️. pic.twitter.com/yItAX9k5wi
A praça foi o local escolhido para a celebração por ter desempenhado um papel fulcral nos protestos de 2014, que duraram três meses (tendo sido renomeada Praça da Liberdade depois da queda do antigo presidente).
Nos últimos dias, a região em torno de Izyum, onde Ratushnyi foi abatido pelos russos, tornou-se num dos principais palcos da guerra, com os russos a passarem pelo sul da cidade para continuar a cercar Severodonetsk.
A guerra na Ucrânia já fez mais de 4.500 mortos entre população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização alerta que o número real de mortos deverá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar os milhares de mortos em cidades tomadas ou cercadas pelos russos.
Leia Também: ONU alerta que situação humanitária é "extremamente alarmante" no Donbass
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