Covid-19. Alemanha quer toma mais abrangente da 4.ª dose da vacina
As declarações foram proferidas numa altura em que, segundo a mesma fonte, cerca de 80% dos alemães com mais de 60 anos não tomaram ainda a segunda dose de reforço contra o novo coronavírus.
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Mundo Covid-19
Não haverá outra tentativa de tornar as vacinas contra a Covid-19 obrigatórias na Alemanha, garantiu esta sexta-feira o ministro da Saúde do país, Karl Lauterbach, citado pela agência Reuters. Mas o governante defendeu, por outro lado, que mais pessoas devem receber uma segunda dose de reforço deste fármaco.
Como explicou Lauterbach, qualquer pessoa que esteja em contacto frequente com outros indivíduos e que queira proteger-se a si e aos outros deve considerar a toma de uma quarte dose da vacina, independentemente da sua idade.
As declarações foram proferidas numa altura em que, segundo a mesma fonte, cerca de 80% dos alemães com mais de 60 anos não tomaram ainda a segunda dose de reforço contra o novo coronavírus.
O ministro responsável pela pasta da Saúde pediu ainda aos alemães que continuem a usar máscaras em espaços fechados, perspetivando uma nova onda de casos que possa vir a surgir no verão.
A notícia surge depois de, na quinta-feira, a ministra da Saúde de Espanha, Carolina Darias, ter adiantado que "por volta do outono" será administrada a quarta dose da vacina contra a Covid-19 a toda a população - algo que, neste momento, ainda não é feito em qualquer outro país do mundo.
O primeiro país a decidir recomendar a toma de uma segunda dose de reforço da vacina contra o novo coronavírus de forma mais abrangente, foi Israel, já no mês de janeiro - embora tal apenas abrangesse as pessoas com mais de 60 anos ou imunodeprimidas, bem como os profissionais de saúde.
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