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Dirigente do partido de Aung San Suu Kyi condenado a 21 anos de prisão

Um tribunal de Myanmar, país dirigido por militares, sentenciou a 21 anos de prisão um próximo da derrubada ex-líder do país Aung San Suu Kyi, depois de o julgar por acusações de corrupção, informou fonte judicial.

Dirigente do partido de Aung San Suu Kyi condenado a 21 anos de prisão
Notícias ao Minuto

21:03 - 17/06/22 por Lusa

Mundo Myanmar

Zaw Myint Maung é o segundo vice-presidente e porta-voz do partido de Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia, que ganhou as eleições legislativas de 2020.

Apesar da vitória eleitoral, Suu Kyi foi impedida de regressar ao poder, para um segundo mandato de cinco anos, depois de um golpe militar, em fevereiro de 2021.

Zaw Myint Maung tem sido uma das principais figuras do Partido desde a sua criação e foi eleito em 1990, mas os militares não o deixaram tomar posse.

Antes de 2021, já tinha estado detido, pelo menos duas vezes, pelas suas atividades políticas.

Foi eleito em 2012 para a câmara baixa do parlamento e em 2015 passou a chefiar a região de Mandalay, considerada o 'coração' do país.

Como muitos outros correligionários, foi detido pelos militares, por ocasião do golpe de 01 de fevereiro de 2021. Desde então, tem estado na prisão de Ono, no Mandalay, onde o seu julgamento foi realizado à porta fechada.

O tribunal considerou-o culpado em cinco acusações de corrupção, disse à AP uma fonte conhecedora do assunto, na condição de manter o anonimato.

Cada acusação implica uma pena máxima de 15 anos de prisão.

Zaw Myint Maung já tinha sido sentenciado a cinco anos de prisão, depois de ter sido condenado por violar as restrições decididas no quadro do combate à pandemia do novo coronavírus, sedição e fraude eleitoral, e está a ser julgado por outra acusação de fraude eleitoral.

Leia Também: Familiares de Aung San Suu Kyi fazem queixa à ONU contra a junta militar

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