Macron considera "legítima" a vontade da Moldova de entrar na UE
O país um dos três ex-estados soviéticos, juntamente com a Geórgia e a própria Ucrânia, a apresentarem pedidos de adesão à UE dias depois da invasão russa.
© Reuters
Mundo Moldova
O presidente francês, Emmanuel Macron, considerou, esta quarta-feira, que a tentativa da Moldova entrar na União Europeia (UE) é "perfeitamente legítima", numa conferência de imprensa conjunta com a presidente do país, Maia Sandu.
A Moldova, localiza-se entre a Ucrânia e a Roménia, esta última que é já um membro da UE, desde 2007. O país é, assim, um dos três ex-estados soviéticos, juntamente com a Geórgia e a própria Ucrânia, a apresentarem pedidos de adesão à UE dias depois da invasão russa.
Segundo o país, a adesão faz sentido neste momento, tendo em conta as preocupações de que pode ser arrastado para a guerra, por causa da instabilidade na região da Transnístria, administrada por separatistas pró-Rússia e ocupada por tropas russas de manutenção da paz na fronteira ucraniana.
A França, que preside a União Europeia até o final do mês, pretende assim ajudar a chegar a um consenso entre os membros da UE sobre a questão do pedido da Moldova para ingressar no bloco numa reunião do Conselho na próxima semana, segundo Macron.
Para o presidente francês, a guerra na Ucrânia representa "uma ameaça para a estabilidade de toda a região" e a Moldova "já era um país ancorado na família europeia".
Macron disse ainda que queria chegar a um consenso sobre a concessão do estatuto de candidato oficial aos três países, acrescentando que a candidatura da Moldova não deve ser separada da da Ucrânia.
Já a presidente da Moldova acrescentou que o país queria tornar-se membro da UE "o mais rápido possível. Mas somos realistas e entendemos que ainda temos muito a fazer (...) Queremos ser julgados pelos nossos méritos".
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