"A integração dos Balcãs Ocidentais é algo muito importante para nós; a Alemanha entende que não é fácil ultrapassar as divergências históricas entre países vizinhos, mas a nossa experiência histórica mostra que é muito enriquecedor para todos quando se consegue superar as disputas", disse Scholz em Sofia, citado pela agência espanhola de notícias, a EFE.
A Bulgária é a última paragem de uma viagem de dois dias que levou o líder alemão ao Kosovo, Sérvia, Grécia e Macedónia do Norte.
"Insisto em alcançar um acordo para começar as negociações de adesão da Macedónia e Albânia na União Europeia, e creio que há possibilidades de alcançar progressos sobre este assunto e vamos continuar a discussão", acrescentou Olaf Scholz depois de uma reunião com o primeiro-ministro búlgaro, Kiril Petkov.
O líder búlgaro, por seu turno, insistiu na conferência de imprensa conjunta nas três condições que o país coloca para levantar o veto à candidatura do seu vizinho.
"Incorporar os búlgaros na Constituição da Macedónia para proteger os seus direitos civis, respeitar a posição aprovada pelo Parlamento da Bulgária [em 2019] e cumprir o Tratado de Amizade e Boa Vizinhança [assinado em 2017]", elencou.
Petkov e Scholz também debateram a guerra na Ucrânia e a segurança energética da Europa no seguimento da invasão russa e coincidiram em que a União Europeia deve libertar-se o quanto antes da dependência energética da Rússia.
Na conferência de imprensa, o chanceler alemão disse ainda que está convencido de que a entrada da Finlândia e da Suécia na NATO vai acontecer, apesar do atual veto anunciado pela Turquia.
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