"Julgamento fraudulento". MNE britânica condena sentença de soldados
Recorde-se que dois soldados britânicos foram julgados pelas autoridades russas e condenados à morte, de acordo com o que a agência estatal RIA avançou esta quinta-feira.
© Reuters
Mundo Rússia/Ucrânia
A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido condenou, esta quinta-feira, a decisão das autoridades russas de sentenciarem à morte dois soldados britânicos que combateram pela Ucrânia.
"Condeno totalmente a sentença de Aiden Aslin e Shaun Pinner, detidos pelos procuradores russo no leste da Ucrânia", começou por escrever no Twitter Liz Truss.
"Este é um julgamento fraudulento e sem qualquer legitimidade", acrescentou a responsável. Já um porta-voz do governo britânico tinha lembrado hoje que os soldados britânicos - juntamente com um soldado marroquino que obteve a mesma condenação - são prisioneiros de guerra e, por isso, "sob a Convenção de Genebra os prisioneiros de guerra têm direito à imunidade de combatente".
I utterly condemn the sentencing of Aiden Aslin and Shaun Pinner held by Russian proxies in eastern Ukraine.
— Liz Truss (@trussliz) June 9, 2022
They are prisoners of war. This is a sham judgment with absolutely no legitimacy.
My thoughts are with the families. We continue to do everything we can to support them.
A responsável pela tutela dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido garantiu ainda que, após a condenação, Downing Street continuava " a fazer tudo o que fosse possível para apoiar" as famílias.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de quase 15 milhões de pessoas de suas casas - mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,9 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Também segundo as Nações Unidas, cerca de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
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