O juiz responsável pelo caso George Floyd adiou, na segunda-feira, o julgamento dos dois arguidos que ainda não foram condenados pela morte do homem de 46 anos, em Minneapolis, nos Estados Unidos, em maio de 2020.
De acordo com a Associated Press, o juiz Peter Cahill decidiu remarcar o julgamento para o início de janeiro do próximo ano devido à "probabilidade de haver um julgamento injusto".
Segundo o responsável, esta probabilidade existe devido à atuação dos média e também devido à existência de casos semelhantes a este. Esta decisão foi tomada depois de o mesmo juiz, que também condenou Derek Chauvin a 22 anos e meio de prisão neste caso, rejeitar uma moção dos advogados.
A defesa solicitava que o julgamento fosse realizado noutro local que não em Minneapolis devido à notoriedade do caso, que despertou centenas de protestos em todo o mundo pela forma como um afro-americano morreu.
Tou Thao and J. Alexander Kueng estão acusados de ajudar e favorecer um homicídio em 2.º grau, e veem agora a sua sentença ser adiada para janeiro, quando, inicialmente, estava marcada para começar na próxima semana.
Em resposta a esta alteração, a procuradora-geral da estado do Minnesota considerou que é "lamentável para as vítimas, testemunhas e comunidade que a oportunidade de encontrar justiça tenha sido adiada”. "O Estado estava pronto para o julgamento da próxima semana e estará pronto no próximo janeiro", garantiu Keith Ellison.
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