Marcha de Orgulho LGBTQ+ em Banguecoque. A primeira em quase 16 anos

A capital da Tailândia voltou a ser hoje palco de uma marcha do Orgulho LGBTQ+, a primeira em quase 16 anos, com os participantes a sublinharem a circunstância de que a verdadeira igualdade está ainda muito longe.

Banguecoque

© REUTERS/Soe Zeya Tun

Lusa
05/06/2022 21:11 ‧ 05/06/2022 por Lusa

Mundo

Banquecoque

A marcha Naruemit Pride 2022 - Naruemit significa "criação" em tailandês - foi organizada por uma coligação de organizações não-governamentais (ONG), apoiadas pelo novo governador da cidade, Chadchart Sittiput.

Manifestantes de todos os géneros, defensores da liberdade sexual, feministas, prostitutas, travestis, etc., reuniram-se numa das principais autoestradas da metrópole tailandesa para a primeira marcha de Orgulho LGBTQ+ oficial desde 2006.

O país do sudeste asiático, uma monarquia conservadora de crença maioritária budista, tem uma comunidade LGBTQ+ altamente visível, mas muitos dos seus membros enfrentam graves dificuldades e discriminação.

"Não queremos mais direitos do que outros géneros, queremos apenas os direitos básicos", afirmou à AFP Maysa Petkam, uma concorrente num concurso de beleza transgénero.

"Espero que a lei do Casamento para Todos passe, para que haja leis que protejam e lutem contra a desigualdade de género", acrescentou, sublinhando que a sua comunidade ainda é segregada diariamente.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo continua a ser ilegal na Tailândia. O Governo rejeitou uma proposta de lei em março último.

Leia Também: Oposição vence eleição para governador de Banguecoque

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