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Morreu um dos homens acusados de envenenar Alexander Litvinenko

Um dos homens acusados pelas autoridades do Reino Unido pela morte por envenenamento do antigo espião russo e crítico do Kremlin Alexander Litvinenko, em Londres, em 2006, morreu aos 57 anos.

Morreu um dos homens acusados de envenenar Alexander Litvinenko
Notícias ao Minuto

22:04 - 04/06/22 por Lusa

Mundo Alexander Litvinenko

A morte de Dmitry Kovtun, por covid-19, foi anunciada hoje na rede de mensagens Telegram por Andrei Lugovoi também acusado pela morte do antigo espião russo.

Um inquérito conduzido pelas autoridade britânicas concluiu que Kovtun e Lugovoi foram responsáveis pela morte de Litvinenko e que o Presidente russo, Vladimir Putin, "provavelmente aprovou" a operação, mas o kremlin rejeitou qualquer envolvimento.

Kovtun e Lugovoi também negaram qualquer envolvimento na morte de Alexander Litvinenko.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos concordou com as conclusões do inquérito britânico.

Ex-agente da KGB (atualmente serviço federal de segurança russo/FSB), Alexander Litvinenko tinha sido demitido dos serviços de segurança russos, após ter mencionado um estudo sobre a possibilidade de assassinar um empresário.

Litvinenko recebeu asilo no Reino Unido em 2001 e, em seguida, denunciou a corrupção e as supostas ligações dos serviços de informação russos com o crime organizado.

O ex-espião russo morreu em 23 de novembro de 2006, em resultado de envenenamento com polónio-210, uma substância radioativa extremamente tóxica. Enquanto estava a morrer, apontou a responsabilidade pelo seu envenenamento ao Presidente russo.

Num relatório de investigação publicado em 2016, as autoridades britânicas indicaram Dimitri Kovtun e Andrei Lougovoy como os autores do assassínio de Alexander Litvinenko.

Questionado pela AFP em julho, Lugovoi garantiu que este caso "permanecerá um mistério coberto pelas trevas" e questionou os serviços secretos britânicos, que "estão a fazer todo o possível" para que nunca se saiba a verdade.

Moscovo sempre se recusou extraditar os dois suspeitos para o Reino Unido.

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