Guardas civis presos por insultos homofóbicos a colega em Espanha
Vítima de assédio sofreu durante quatro anos comentários homofóbicos, humilhações e insultos a um colega do quartel de Noia, na Corunha.
© Getty Images
Mundo Corunha
O Supremo Tribunal espanhol confirmou 10 meses de cadeia para quatro guardas civis do quartel de Noia, na Corunha, por comentários homofóbicos a outro guarda perpetuados ao longo de quatro anos.
A vítima sofreu os abusos no período de 2010 a 2014 acabando por necessitar de ficar de baixa e precisar de apoio psicológico.
"Maricas", "morte às bichas" ou "a mulher do posto" foram alguns dos comentários dirigidos ao colega de profissão.
A confirmação da sentença prévia do Tribunal Militar Territorial foi publicada pelo Supremo Tribunal no dia 30 de maio, segunda-feira, com sede na Corunha. Os quatro guardas foram condenados por abuso de autoridade, na forma de assédio e atentado à dignidade pessoal no trabalho, bem como discriminação com base na orientação sexual.
Além dos 10 meses de cadeia, o Supremo ordenou ainda uma multa de 10 mil euros a favor da vítima pelos danos psicológicos e morais causados.
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