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Exército do Burkina Faso matou 12 terroristas, incluindo líder extremista

As forças armadas do Burkina Faso mataram 12 terroristas em ataques aéreos, incluindo um influente líder extremista islâmico responsável por várias emboscadas mortais, informou hoje a agência de informação burquinabê.

Exército do Burkina Faso matou 12 terroristas, incluindo líder extremista
Notícias ao Minuto

16:47 - 30/05/22 por Lusa

Mundo Burkina Faso

Em 26 de maio, o Exército bombardeou um grupo terrorista que se preparava para atacar um comboio que acabava de abastecer a cidade de Djibo, capital da província de Soum, na região norte do Sahel.

Uma fonte ligada à segurança, que confirmou a informação, disse à rádio local Oméga que "foi um trabalho particularmente minucioso dos serviços de informações".

Durante a operação, 12 extremistas islâmicos foram mortos, incluindo o líder terrorista Tidiane Djibrilou Dicko.

Segundo a agência de informação burquinabê (AIB), Dicko liderou um ataque terrorista em janeiro de 2020 contra a sua cidade natal, Silgadji (também na província de Soum), em que morreram cerca de 40 pessoas.

O grupo deste líder extremista também é responsável por várias emboscadas mortais na estrada que liga as cidades de Bourzanga e Djibo.

Em junho de 2021, Dicko deixou as fileiras do grupo extremista Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS) para se juntar ao Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), ligado à Al-Qaida e à principal aliança extremista islâmica no Sahel.

No passado sábado, o Exército anunciou que havia matado 39 terroristas em várias operações realizadas nos dias anteriores no norte do país.

O Burkina Faso sofre frequentes ataques de extremistas islâmicos desde abril de 2015, realizados por organizações ligadas tanto à Al-Qaida como ao grupo Estado Islâmico.

A região mais afetada pela insegurança é a do Sahel, que faz fronteira com o Mali e o Níger, embora o extremismo islâmico também se tenha espalhado para outras áreas vizinhas e, desde 2018, para a região leste.

Em novembro de 2021, um ataque a um posto da Polícia Nacional causou 53 mortes (49 polícias e quatro civis), o que gerou grande descontentamento social que levou a fortes protestos exigindo a renúncia do então Presidente Roch Kaboré.

Meses depois, em 24 de janeiro, os militares tomaram o poder num golpe - o quarto na África Ocidental desde agosto de 2020 - e depuseram o Presidente.

A insegurança fez com que o número de deslocados internos no Burkina Faso aumentasse para mais de 1,85 milhões de pessoas, segundo os últimos dados do governo.

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