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Vitória russa? Seria empurrar a "humanidade até à idade das trevas"

Podolyak justificou que a narrativa de que o mundo "presta mais atenção à Ucrânia do que à África ou ao Oriente" é perpetrada "por agentes de influência russa".

Vitória russa? Seria empurrar a "humanidade até à idade das trevas"
Notícias ao Minuto

17:18 - 29/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

Para o conselheiro presidencial ucraniano, Mykhaylo Podolyak, permitir que a Rússia vença o conflito com a Ucrânia abriria "uma caixa de pandora" que, por sua vez, "empurraria a humanidade até à idade das trevas".

"Qualquer autocrata poderia provocar conflitos territoriais, tomar países e exterminar nações", enfatizou, complementando que "parar a Rússia é uma missão de todos os países civilizados".

"Ainda há tempo, mas temos de nos apressar", alertou.

Podolyak justificou ainda que a narrativa de que o mundo "presta mais atenção à Ucrânia do que à África ou ao Oriente" é perpetrada "por agentes de influência russa".

"Apenas bárbaros comparam tragédias. A guerra na Ucrânia não é um conflito local — é a questão de como é que o mundo será amanhã", rematou.

No sábado, Podolyak, um dos rostos envolvidos nas negociações com Moscovo, destacou que "qualquer acordo com a Rússia não vale um tostão".

"Será possível negociar com um país que mente sempre de forma cínica e propagandística?", prosseguiu, numa publicação na rede social Telegram.

O conselheiro presidencial salientou ainda que a "Rússia provou que é um país bárbaro que ameaça a segurança mundial" e que um "bárbaro só pode ser detido pela força".

A invasão russa da Ucrânia - justificada por Putin pela necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar aquele país para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mais de quatro mil civis morreram e outro quase cinco mil ficaram feridos no conflito, que entrou no seu 95.º dia, este domingo. Ainda assim, o organismo sublinhou que os números reais poderão ser muito superiores, e que só serão conhecidos quando houver acesso a cidades cercadas ou a zonas até agora palco de intensos combates.

Leia Também: Ucrânia diz que qualquer acordo com Moscovo "não vale um tostão"

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