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Ex-presidente russo quer leis mais duras contra agentes estrangeiros

Dmitri Medvedev revelou ainda ser a favor de iniciativas legislativas destinadas a processar criminalmente "pessoas que trabalham no interesse de um Estado estrangeiro".

Ex-presidente russo quer leis mais duras contra agentes estrangeiros
Notícias ao Minuto

16:06 - 28/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Dmitri Medvedev, antigo presidente da Rússia, pediu ao Kremlin um endurecimento das leis aplicadas sobre agentes estrangeiros que operem "atividades contra o país". Agora chefe-adjunto do Conselho de Segurança da Rússia, Medvedev defendeu que a aplicação da legislação sobre estes indivíduos precisa de ser intensificada no decorrer daquilo que considera ser um "período duro" para a nação, noticia a Reuters.

"Se eles [agentes estrangeiros] estão a realizar atividades contra o nosso país - especialmente durante este período duro - e recebem dinheiro dos nossos inimigos por essa razão, a nossa resposta deve ser rápida e dura", escreveu o ex-presidente russo, na rede social Telegram.

O mesmo referiu ainda estar a favor de iniciativas legislativas destinadas a processar criminalmente "pessoas que trabalham no interesse de um Estado estrangeiro".

O antigo presidente russo acrescentou que a legislação deveria classificar com maior precisão quem se encontra neste grupo dos 'agentes estrangeiros' e impor consequências mais rigorosas perante os seus eventuais delitos.

Neste momento, aqueles que constam desta lista estão sujeitos a rigorosos requisitos de informação financeira e têm, inclusivamente, de prefaciar tudo o que publicam com uma declaração de exoneração de responsabilidade, onde declaram que são agentes estrangeiros.

A Rússia conta, atualmente, com legislação que rotula grupos e indivíduos como agentes estrangeiros, caso recebam financiamento estrangeiro para se envolverem no que as autoridades consideram ser 'atividade política'.

A este propósito, os legisladores disseram, no mês passado, que tencionavam apresentar alterações à lei para acrescentar mais restrições - incluindo algumas relativas ao investimento em indústrias estratégicas e ao trabalho com crianças.

Até ao momento, dezenas de críticos do Kremlin têm sido listados como agentes estrangeiros, incluindo jornalistas e ativistas, tendo muito deles optado por fugir para o estrangeiro.

Estas declarações do antigo presidente russo foram proferidas numa altura em que Moscovo se vê afetada por uma crise económica derivada das sanções que lhe foram aplicadas pelos países ocidentais, na sequência da invasão sobre a Ucrânia.

Essa investida militar tem vindo a ser condenada pela generalidade da comunidade internacional, a qual tem vindo ainda a fornecer ajuda militar e humanitária à Ucrânia.

Leia Também: Macron e Scholz pedem a Putin libertação de 2.500 militares de Azovstal

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