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Israel repudia lei iraquiana contra normalização de relações diplomáticas

O governo israelita repudiou hoje a lei aprovada pelo parlamento iraquiano criminalizando o estabelecimento de relações com o Estado judaico, o que, na sua opinião, "coloca o Iraque e o seu povo do lado errado da história".

Israel repudia lei iraquiana contra normalização de relações diplomáticas
Notícias ao Minuto

18:55 - 27/05/22 por Lusa

Mundo Israel

"Israel condena a decisão do parlamento iraquiano de aprovar legislação contra a normalização com Israel e que impõe a pena de morte a qualquer pessoa que tenha contacto com Israel", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita em comunicado.

"As mudanças no Médio Oriente e os acordos de paz e normalização entre Israel e Estados árabes, que estão a trazer estabilidade e prosperidade aos povos da região, são o futuro do Médio Oriente", acrescentou o MNE no texto.

Além disso, o ministério israelita advertiu de que "os líderes que escolhem o caminho do ódio e a [sua] incitação prejudicam o seu próprio povo" e instou o povo iraquiano a rejeitar essa "posição extremista".

Estas declarações surgem um dia depois da aprovação desta lei, que se aplica aos iraquianos que estão no país ou no estrangeiro, às instituições oficiais e não-oficiais, às organizações da sociedade civil, às empresas estrangeiras a operar no Iraque e aos investidores que têm negócios no país.

A decisão do parlamento iraquiano segue-se a uma conferência no ano passado, na região autónoma do Curdistão, na qual líderes tribais e outras figuras instaram à normalização das relações com Israel.

Nos últimos dois anos, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e Marrocos estabeleceram relações diplomáticas com Israel no âmbito dos chamados Acordos de Abraham, patrocinados pelo Governo dos Estados Unidos.

A decisão destes países rompeu o acordo alcançado em 2002 pelos membros da Liga Árabe de condicionar o reconhecimento e o estabelecimento de relações com Israel à assinatura de um acordo de paz com os palestinianos e ao fim da ocupação dos seus territórios.

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