Os membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) concordaram formalmente, na terça-feira, em rever o modelo de financiamento, que foi descrito como "fundamentalmente podre" devido à sua dependência excessiva dos doadores.
O plano, com o qual os membros já tinham concordado no mês passado, é visto como um dos mais importantes da Assembleia Mundial da Saúde anual da agência da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre nesta semana em Genebra.
Segundo a Reuters, o acordo significaria que as taxas, de pagamento obrigatório aumentariam até 50% do orçamento da OMS até 2030-2031, o mais tardar, desde que o órgão implementasse as sugestões de reforma dos membros. De salientar que são os Estados Unidos da América e a Alemanha os países que mais doam à OMS.
As taxas obrigatórias dos 194 membros da OMS costumavam representar a maior parte do orçamento da agência de saúde da ONU. Contudo, nos nos últimos anos essa percentagem diminuiu para apenas 16%, de acordo com dados da OMS.
Esta redução fez com que a OMS ficasse excessivamente dependente de milhares de doações individuais que são destinadas a programas específicos, o que dificulta a capacidade do órgão de alocar dinheiro para as causas que considerar que mais necessitam.
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