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EUA procuram combater injustiça racial renomeando bases do Exército

Uma comissão independente recomendou esta terça-feira novos nomes, em honra de mulheres e militares negros, para nove bases do Exército norte-americano que atualmente homenageiam oficiais confederados, numa tentativa de combater a injustiça racial nos Estados Unidos.

EUA procuram combater injustiça racial renomeando bases do Exército
Notícias ao Minuto

00:51 - 25/05/22 por Lusa

Mundo Oficiais

Fort Polk, no Louisiana, seria renomeado como Fort Johnson, em homenagem ao sargento William Henry Johnson, que serviu no Exército norte-americano na Primeira Guerra Mundial e recebeu a Medalha de Honra.

Já o Fort A.P. Hill, na Virgínia, seria renomeado para Fort Walker, em homenagem a Mary Edwards Walker, médica que tratou soldados na Guerra Civil e mais tarde recebeu uma Medalha de Honra.

Durante anos, oficiais militares dos EUA defenderam a nomeação de bases em honra de oficiais confederados, noticia a agência Associated Press (AP).

Ainda em 2015, o Exército argumentou que os nomes não honravam a causa rebelde, mas eram um gesto de reconciliação com o Sul.

As recomendações por uma comissão independente são o mais recente esforço por parte dos EUA para combater a injustiça racial, principalmente desde o assassinato de George Floyd pela polícia, em maio de 2020, em Minneapolis.

O Congresso norte-americano tem apelado a um plano abrangente para renomear as bases militares e centenas de outros ativos federais, como estradas, edifícios, memoriais, placas ou marcos que homenageiam lideres rebeldes.

Criada em 2020, esta comissão reuniu-se pela primeira vez em março de 2021 e começou a receber recomendações de nomes em setembro.

No total, a comissão recebeu mais de 34.000 sugestões de nomes, dos quais cerca de 3.670 podiam ser utilizados.

A lista foi depois reduzida para cerca de 100 nomes, até que os nove finalistas foram escolhidos para serem recomendados ao Congresso.

Um relatório final deverá ser entregue ao Congresso até 01 de outubro e incluirá os custos para a remoção e alteração dos nomes.

Ainda de acordo com a lei, espera-se que o secretário de Defesa implemente o plano da comissão até 01 de janeiro de 2024.

Leia Também: Senador do Connecticut implora por lei sobre armas no Congresso dos EUA

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