A ordem deverá exigir a aplicação da lei federal para rever as políticas sobre o uso da força, e restringirá o fluxo de equipamento militar excedentário para a polícia local. Além disso, a ordem deverá encorajar limitações no uso da força por parte da polícia.
As fontes ouvidas pela agência de notícias disseram que Joe Biden deve assinar a ordem juntamente com familiares de George Floyd, cujo assassinato pela polícia de Minneapolis provocou protestos a nível nacional.
A ordem reflete uma abordagem menos extensa do que Joe Biden pretendia inicialmente, porque o Congresso não conseguiu chegar a acordo sobre legislação que teria aumentado a supervisão da aplicação da lei. É o resultado de meses de negociações entre elementos da Casa Branca, grupos de direitos civis e organizações policiais.
A administração começou a trabalhar na ordem após conversações bipartidárias para aprovar legislação de reforma da polícia no Congresso, paradas desde o ano passado.
"Sabemos muito bem que uma ordem executiva não pode abordar a crise policial americana da mesma forma que o Congresso tem capacidade para o fazer, mas temos de fazer tudo o que pudermos", disse Derrick Johnson, presidente da NAACP, uma organização da sociedade civil de apoio à igualdade racial.
George Floyd, um afro-americano, foi morto em Minneapolis a 25 de maio de 2020, estrangulado por um polícia.
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