"Aproximam-se alguns anos de perigos e guerras, marcados por uma possível onda migratória, aumento dos preços da energia e das matérias-primas, bem como pela inflação", avisou Orbán ao apresentar a sua nova equipa governativa perante o parlamento húngaro.
"Nunca vi tanta insegurança como agora. Por isso, a responsabilidade do novo Governo é grande", acrescentou o primeiro-ministro, sublinhando que uma das suas tarefas primordiais é "unificar a nação".
O Fidesz, partido de Orbán, venceu as eleições de 03 de abril, com 54% dos votos, que lhe deram uma maioria de mais de dois terços no parlamento pela quarta vez consecutiva, legitimando a sua liderança por mais quatro anos.
Na maioria dos ministérios, Orbán não fez alterações e Péter Szijjártó continuará à frente dos Negócios Estrangeiros, enquanto Mihály Varga continuará nas Finanças e Judit Varga na Justiça.
O novo Governo, com 14 ministros, não inclui pastas para as áreas da Educação, Saúde ou Meio Ambiente e há apenas uma mulher neste executivo, Judit Varga.
As questões educacionais e de saúde serão supervisionadas pelo Ministério do Interior, com secretários de Estado, enquanto as políticas ambientais serão da responsabilidade do Ministério da Tecnologia e Indústria.
Um novo Ministério será o de Desenvolvimento Territorial e Utilização de Fundos Europeus, liderado por Tibor Navracsics, que foi Comissário Europeu para a Educação, Cultura, Juventude e Desporto entre 2014 e 2019.
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