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Membros do partido do ex-primeiro-ministro do Paquistão detidos

A polícia paquistanesa deteve centenas de apoiantes do ex-primeiro-ministro Imran Khan na última noite, antes de uma manifestação planeada pelo seu partido em Islamabad, disseram fontes policiais.

Membros do partido do ex-primeiro-ministro do Paquistão detidos
Notícias ao Minuto

13:00 - 24/05/22 por Lusa

Mundo Paquistão

Imran Khan foi derrubado a 10 de abril por uma moção de censura. O seu partido, o Paquistão Tehreek-e-Insaf (PTI, Movimento do Paquistão pela Justiça), tem tentado mobilizar as pessoas para aumentar a pressão sobre o frágil governo de coligação e obter a convocação de eleições legislativas antecipadas.

"Mais de 200 apoiantes do PTI foram detidos no Punjab. Revistámos casas e prendemos vários deles", disse à agência de notícias AFP um funcionário da polícia na capital da província, Lahore, sob condição de anonimato.

Um outro oficial da polícia confirmou, também sob condição de anonimato, dizendo que tinham sido detidos por perturbarem a ordem pública e que permanecerão detidos.

Fawad Chaudhry, antigo ministro da informação do governo do PTI, acusou a polícia de conduzir as rusgas sem um mandado e de deter mais de 400 pessoas.

A polícia não comentou oficialmente esta informação.

O governo do primeiro-ministro Shehbaz Sharif acusou Imran Khan de querer espalhar o "caos e a anarquia" no país.

Khan planeava liderar uma manifestação na quarta-feira, que deverá atrair dezenas de milhares de pessoas, entre a cidade de Peshawar no noroeste, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, liderada pelo PTI, e a capital do pais, Islamabad.

Pretende forçar o governo a convocar eleições sem demora, e antes do prazo de outubro de 2023.

Imran Khan, foi eleito em 2018 denunciando a corrupção simbolizada pela Liga Muçulmana paquistanesa de Sharif (PML-N) e pelo Partido Popular do Paquistão (PPP), dois partidos rivais de longa data que dominam a vida política nacional há décadas.

Mas a economia em ruínas do país, com o crescimento a manter-se a zero nos últimos três anos, a elevada inflação e uma dívida pública pesada, custou-lhe o cargo, trazendo de volta ao poder o PML-N e o PPP, associados num governo de coligação.

Leia Também: Governo do Paquistão e talibãs paquistaneses negoceiam paz no Afeganistão

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