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Mulher conhece jovem que foi salvo graças ao coração do seu filho

Filho de Maria Clark morreu num acidente de carro há dois anos.

Mulher conhece jovem que foi salvo graças ao coração do seu filho
Notícias ao Minuto

08:27 - 23/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo EUA

Quando o filho de Maria Clark morreu, há dois anos, num acidente de carro, a mulher soube de imediato que queria doar os órgãos do filho de 25 anos.

"Disse: 'Não podemos enterrar toda esta magia, temos que a partilhar'", recorda a mulher, referindo que este filho era "a alegria da festa".

Em setembro de 2020, na vizinha cidade de New Iberia, Louisiana, Jean Paul Marceaux, de 14 anos, estava numa lista de espera para o seu segundo transplante de coração.

Jean Paul tinha apenas 2 anos quando contraiu um vírus e desenvolveu cardiomiopatia, uma condição em que "a capacidade do músculo cardíaco para bombear sangue é reduzida", de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC). Após seis meses de suporte de vida enquanto esperava por um novo coração, Jean Paul foi submetido a um transplante de coração aos 2 anos de idade. Mas, mais de uma década depois, o seu coração começou a falhar. 

Após um verão inteiro à espera de uma oportunidade que mudasse a sua vida, em setembro de 2021, Jean recebeu a notícia pela qual tanto aguardava.

E um ano depois, e ao contrário do que aconteceu no seu primeiro transplante, a família de Jean Paul recebeu uma carta de Maria Clark. A mulher gostaria de conhecer a pessoa que recebeu o coração do seu filho Nicholas e partilhar com eles um pouco da pessoa que ele era.

As duas famílias encontraram-se pela primeira vez pessoalmente no dia 14 de maio em Nova Orleães. A sua reunião foi organizada pela Agência de Aquisição de Órgãos da Louisiana, uma agência sem fins lucrativos de recuperação de órgãos e tecidos do Estado.

Maria e Cadance Amstrong - mãe de Jean- consideram que o momento em que as duas famílias se encontraram, marca o início de uma nova união entre as duas famílias.

"Ninguém gosta de falar do que aconteceu quando uma pessoa morre. É uma situação desconfortável. Mas é muito importante fazê-lo porque alguém como o Jean Paul, ele não estaria vivo se não fosse a doação de órgãos", lembra a sua mãe.

Leia Também: Doação de órgãos aumentou em 2021 no Hospital São José

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