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Filhos de ex-Presidente do Panamá condenados em caso com Odebrecht

Os filhos do ex-presidente do Panamá Ricardo Martinelli, Luis Enrique e Ricardo Alberto, foram condenados nos EUA a 36 meses de prisão pelo envolvimento num caso de suborno da construtora brasileira Odebrecht.

Filhos de ex-Presidente do Panamá condenados em caso com Odebrecht
Notícias ao Minuto

06:23 - 21/05/22 por Lusa

Mundo Panamá

"Os irmãos Martinelli usaram bancos americanos para cometer a sua fraude egoísta e gananciosa, e agora é o sistema legal americano que faz justiça com as sentenças de hoje, especialmente para o povo do Panamá", disse o procurador de Nova Iorque Breon Peace.

Os filhos de Martinelli, que foram também multados em 250.000 dólares (236.652 euros), "encaminharam milhões de dólares em subornos através de bancos americanos para as suas próprias contas na Suíça para ajudar a Odebrecht a ganhar influência corrupta aos mais altos níveis do Governo panamenho", segundo a acusação.

A acusação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos diz que os irmãos Martinelli alegadamente agiram como intermediários no pagamento de 28 milhões de dólares (26,5 milhões de euros) pela Odebrecht a um antigo funcionário panamenho, um parente próximo, entre 2009 a 2014.

Luis Martinelli utilizou parte das receitas do esquema para comprar um iate de 1,7 milhões de dólares (1,61 milhões de euros) e uma propriedade avaliada em 1,3 milhões de dólares (1,23 milhões de euros) no país, enquanto o irmão Ricardo gastou centenas de milhares de dólares em despesas pessoais.

Luis Martinelli Linares e Ricardo Martinelli Linares foram detidos no Aeroporto Internacional La Aurora, Guatemala, a 06 de julho de 2020, quando tentavam deixar a Guatemala num avião privado, na sequência de um mandado de captura provisório emitido pelas autoridades norte-americanas.

Ambos se declararam culpados perante os tribunais norte-americanos de uma acusação de conspiração para branqueamento de capitais. Em relação ao pai, em novembro, o Tribunal de Julgamento da Primeira Circunscrição Judicial do Panamá absolveu o antigo Presidente no caso "Pinchazos", no qual foram investigadas as alegadas escutas telefónicas ilegais.

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