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Governo francês com novos ministros dos Negócios Estrangeiros e Defesa

O novo Governo francês, que tem como primeira-ministra Elisabeth Borne, mantém algumas figuras chave, com mudanças no Ministério dos Negócios Estrangeiros ou Defesa, entre outras pastas.

Governo francês com novos ministros dos Negócios Estrangeiros e Defesa
Notícias ao Minuto

16:17 - 20/05/22 por Lusa

Mundo França

De fora do Governo fica Jean-Yves Le Drian, um dos ministros mais experientes do Presidente Emmanuel Macron, sendo substituído por Catherine Colonna na pasta dos Negócios estrangeiros.

Colonna é diplomata de carreira, mas foi uma figura muito próxima do Presidente Jacques Chirac, de quem foi porta-voz e secretária de Estados Assuntos Europeus. A diplomata teve ainda vários postos internacionais, mais recentemente embaixadora de França no Reino Unido.

A ministra da Defesa, Florence Parly, será substituída por Sébastien Lecornu, até agora ministro dos territórios ultramarinos franceses.

Vão manter-se em funções Brune Le Maire, ministro das Finanças e da Economia, assim como Gerald Darmanin, ministro da Interior, e Éric Dupond-Moretti, ministro da Justiça.

O historiador Pap Ndiaye, atual presidente do Museu da Imigração de Paris, vai ser o novo ministro da Educação, posto até agora ocupado por Jean-Michel Blanquer, um dos ministros que causou mais fricção com os sindicatos durante o primeiro mandato de Macron.

Outra figura emblemática do anterior Governo, Roselyne Bachelot, ministra da Cultura e que já tinha sido ministra durante o mandato de Nicolas Sarkozy, é substituída por Rima Abdul Malak, até agora conselheira de comunicação e cultura no Palácio do Eliseu.

Outra novidade no Governo é o ministro da Agricultura, Marc Fesneau, até agora ministro das relações com a Assembleia Nacional.

O líder do partido do Presidente, Stanislas Guerini, vai também entrar no Executivo, tendo a responsabilidade da pasta da Função Pública, até de Amélie de Montchalin, que transita para ministra do Ambiente e Territórios.

A pasta da Transição Energética fica para Agnès Pannier-Runacher, que era secretária de Estado da Indústria.

Na Saúde, após dois anos de pandemia, Olivier Véran será substituído por Brigitte Bourguignon, Véran passará a ser ministro das relações com a Assembleia Nacional.

Para o Trabalho, o escolhido foi Olivier Dussopt, que substitui Elisabeth Borne, agora primeira-ministra, e para a Solidariedade Social o escolhido foi Damien Abad, que até agora era líder da bancada parlamentar d'Os Republicanos, com Macron a trazer mais uma figura da direita para compor o novo Executivo.

O porta-voz do Governo, Gabriel Attal, será o ministro do Contas Públicas. A sua posição vai ser ocupada por Olivia Grégoire, até agora secretária de Estado da Economia Solidária e Social.

Elisabeth Moreno, de origem cabo-verdiana, abandona o Governo, sendo agora a juíza Isabelle Rome que ficará à frente da Igualdade entre Homens e Mulheres.

No total, 12 ministros continuam do anterior Governo liderado por Jean Castex. Entre ministros e secretários de Estado, há 14 homens e 13 mulheres, num Governo quase paritário.

Até segunda-feira, os novos ministros vão tomar posse e nesse mesmo dia realiza-se o primeiro Conselho de Ministros desta nova formação.

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