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ONU pede a UE sinergias que aliviem crises de refugiados no mundo

O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, pediu hoje aos países da União Europeia para trabalharem juntos e "criarem sinergias" com a ONU para aliviar as várias crises forçam pessoas a fugir dos seus países.

ONU pede a UE sinergias que aliviem crises de refugiados no mundo
Notícias ao Minuto

14:23 - 20/05/22 por Lusa

Mundo Migrações

"A ONU e a Comissão Europeia trabalham muito bem juntas (...), mas queremos que os Estados-membros assumam responsabilidades e criem sinergias", disse Grandi ao chegar à reunião que os 27 realizam hoje em Bruxelas para discutir a crise alimentar que a guerra na Ucrânia gerou.

Tanto Grandi como o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, centraram a sua mensagem no facto de os países não poderem esquecer os outros conflitos pelo mundo ao olhar para os mais de seis milhões de refugiados criados na sequência da invasão russa da Ucrânia, considerada a maior crise da Europa desde a II Guerra Mundial.

O representante das Nações Unidas deu o exemplo da situação no Sahel, uma faixa com cerca de 700 km de largura e 5.400 km de extensão, entre o deserto do Saara, a norte, e a savana do Sudão, ao sul; e entre o Oceano Atlântico, a oeste, e o Mar Vermelho, a leste.

"Se estivermos unidos e nos aproximarmos estrategicamente, não só em [questões de] segurança, mas também de desenvolvimento e, claro, humanitárias, temos boas possibilidades de ter sucesso" no Sahel, disse.

"É muito importante que, ao mesmo tempo que respondemos [às necessidades da] Ucrânia, continuemos a prestar atenção adequada à África, ao Médio Oriente, à América Latina e à Ásia", acrescentou o alto-comissário da ONU, lembrando que, em 2021, já havia 84 milhões de refugiados em todo o mundo.

"Não é uma tarefa fácil, porque cada Estado-membro tem as suas próprias dinâmicas e responsabilidades. É por isso que tentamos adicionar pressão política. Nada cai do céu, é preciso construir tudo", concluiu Borrell.

Leia Também: Sahel. Fome ameaça 18 milhões de pessoas se doadores não financiarem ONU

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