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Orbán diz que "progressistas" ameaçam civilização ocidental

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, assegurou hoje que os "progressistas", nos quais inclui a corrente liberal até aos marxistas, representam uma ameaça para toda a civilização ocidental.

Orbán diz que "progressistas" ameaçam civilização ocidental
Notícias ao Minuto

13:42 - 19/05/22 por Lusa

Mundo Hungria

"Os progressistas ameaçam toda a civilização ocidental. Liberais progressistas, os novos marxistas seduzidos pela cultura 'woke' [corrente de justiça social conotada com as esquerdas], a gente de George Soros, os propagadores das sociedades abertas, querem eliminar o modo de vida ocidental", assegurou Orbán durante um evento da União Conservadora dos Estados Unidos em Budapeste.

Segundo o primeiro-ministro nacionalista húngaro, recém-eleito com maioria absoluta pela quarta vez consecutiva, os "burocratas" de Washington e de Bruxelas "são as mesmas pessoas", referindo: "Sem cara e com formação ideológica".

Para Orbán, que discursou perante representantes conservadores de todo o mundo, foi pelo modo de vida ocidental que se lutou durante a Segunda Guerra Mundial e no decurso da Guerra fria.

"Nesta guerra apenas podemos ter sucesso se estivermos juntos e de forma organizada", sublinhou, para acrescentar "ser necessário reconquistar as instituições de Washington e Bruxelas" e considerar que 2024 será "um ano crucial", quando para essa data estão previstas eleições nos EUA e na União Europeia.

Orbán também se referiu à forma como venceu "os comunistas" nas eleições legislativas de 03 de abril, e numa referência à guerra na Ucrânia disse condenar "a agressão russa".

A Conferência Política de Ação Conservadora (CPAC, na sigla em inglês) é um evento promovido pela União Conservadora dos Estados Unidos, e nesta edição em Budapeste é aguardada a intervenção por videoconferência do líder da extrema-direita espanhola, Santiago Abascal, e do comentador conservador Tucker Carlson, entre outros.

Leia Também: Orbán assume quarto mandato consecutivo na Hungria com críticas à UE

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