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Covid-19. Macau alarga recrutamento de empregados domésticos à Indonésia

O Governo de Macau vai alargar, a partir da próxima semana, o programa-piloto para trazer trabalhadores domésticos não-residentes das Filipinas a profissionais da Indonésia, anunciaram hoje as autoridades.

Covid-19. Macau alarga recrutamento de empregados domésticos à Indonésia
Notícias ao Minuto

11:48 - 19/05/22 por Lusa

Mundo Covid-19

"Para satisfazer a procura e as necessidades, a partir de segunda-feira, vamos alargar o programa-piloto que incluirá também trabalhadores de Indonésia", afirmou Leong Iek Hou, do Centro de Coordenação e de Contingência do novo tipo de coronavírus de Macau, durante a conferência de imprensa semanal da Saúde.

Leong adiantou que este programa "não terá restrições", à semelhança do projeto lançado para os trabalhadores não-residentes oriundos das Filipinas.

Anunciado em 14 de abril, o projeto-piloto quer dar resposta à escassez de trabalhadores domésticos no território e recebeu até à data 20 pedidos, dos quais "oito foram autorizados, oito recusados, por não reunirem as condições, e quatro estão em apreciação", salientou a responsável.

Para o futuro, Macau "vai estudar a inclusão de trabalhadores do Vietname", reforçou Leong.

A medida exige a obrigatoriedade dos trabalhadores estarem vacinados com pelo menos duas doses, administradas há mais de 14 dias antes de entrarem na região, e de completarem uma quarentena de 14 dias num hotel a ser paga pelos empregadores.

Questionada sobre a recente exigência de Manila, que quer ver garantido um salário mínimo de cerca de dez mil patacas para cuidadores filipinos qualificados, Leong Iek Hou escusou-se a comentar.

"Se calhar a DSAL [Direção de Serviços para os Assuntos Laborais] sabe melhor e não tenho nada a comentar aqui", disse.

Num comunicado, emitido na quarta-feira, o Consulado-Geral das Filipinas em Macau admitiu proibir à saída de trabalhadores filipinos do país, caso não sejam cumpridos "requisitos mínimos", nomeadamente o pagamento de um salário mensal de pelo menos 1.200 dólares americanos (9.700 patacas) para um cuidador profissionalmente formado e certificado pelo Governo de Manila.

Ainda de acordo com o comunicado, o empregador deve responsabilizar-se pelos custos da viagem aérea, pelo pagamento de um seguro, dos testes à covid-19 e da quarentena em Macau.

Macau, que apenas registou 82 casos desde o início da pandemia, tem mantido fortes restrições fronteiriças desde o início de 2020, proibindo a entrada de estrangeiros, numa aposta na política de 'zero casos' de covid-19, tal como acontece na China.

A covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China.

Leia Também: Macau vai administrar vacinas da BioNTech a crianças

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