MP russo quer que batalhão Azov seja declarado organização terrorista

O Ministério Público da Rússia pediu ao Supremo Tribunal que reconheça como organização terrorista o batalhão Azov, integrado no Exército da Ucrânia e considerado por Moscovo como um grupo "nazi".

Batalhão Azov, Azovstal

© Reprodução YouTube / AZOV media

Lusa
17/05/2022 17:50 ‧ 17/05/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

O Ministério da Justiça russo adiantou que a audiência será realizada no dia 26 às 07:00 GMT (uma hora mais em Lisboa), de acordo com a agência russa Interfax.

A declaração de uma organização terrorista implica a proibição das suas atividades.

O batalhão Azov, criado em 2014 no porto de Mariupol (Mar de Azov), é formado por ultranacionalistas e está totalmente integrado no Exército ucraniano desde o final desse ano.

A medida vai além de um projeto de resolução que a Duma, a câmara baixa do Parlamento da Rússia, vai avaliar quarta-feira e que propõe vetar a troca de "criminosos nazis", numa referência aos combatentes do batalhão Azov que se renderam depois de semanas de cerco a um complexo siderúrgico em Mariupol.

As duas iniciativas surgem depois de o deputado russo Leonid Slutsky, líder interino do grupo parlamentar do Partido Liberal Democrata Ultranacionalista russo, ter afirmado que os combatentes do batalhão Azov merecem a pena de morte, propondo até uma exceção na moratória da Rússia sobre a aplicação da pena de morte.

"As bestas nazis semelhantes a humanos, cujas mãos estão até aos cotovelos manchadas com o sangue das mulheres, dos idosos e das crianças que foram baleadas nas costas, e que mutilaram os prisioneiros de guerra, devem receber o castigo mais severo", escreveu o deputado na sua conta do Telegram.

O deputado, membro da delegação russa que negociou com o lado ucraniano, apoiou a declaração do presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, que afirmou que "os criminosos nazis não devem ser trocados" com Kiev por prisioneiros de guerra russos.

"Eles são criminosos de guerra e temos de fazer tudo para os levar à justiça", afirmou hoje Volodin em plenário.

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