Cazaquistão propõe que aliança militar liderada pela Rússia atue com ONU
O Presidente do Cazaquistão, Kasim Yomart-Tokáyev, propôs esta segunda-feira envolver a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), aliança militar pós-soviética liderada pela Rússia, nas missões de paz das Nações Unidas.
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Mundo Cazaquistão
"Foram criados todos os mecanismos necessários e, em nossa opinião, é necessário definir a tarefa de envolver a CSTO nas atividades de manutenção da paz da ONU", defendeu o líder do Cazaquistão, durante a cimeira da organização, realizada em Moscovo.
Yomart-Tokáyev sublinhou que, "no curto e médio prazo, a prioridade indiscutível reside no desenvolvimento do potencial das forças de paz da CSTO", indicando que "está a ser feito um trabalho ativo nesse sentido".
"Estamos a aperfeiçoar as forças de paz da CSTO. Estamos a estudar os planos para o seu abastecimento de armas e equipamentos modernos", acrescentou o líder do Cazaquistão, lembrando que, por iniciativa do seu país, a organização pós-soviética criou a figura do representante especial do secretário-geral para o desenvolvimento das forças de paz.
Para Yomar-Tokáyev, "este passo fortalecerá a legitimidade da CSTO, garantirá a possibilidade de participação da organização em operações internacionais de paz".
As forças de paz da CSTO integram atualmente cerca de 3.800 soldados.
A aliança - formada pela Rússia, Bielorrússia, Arménia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão -- está a comemorar o 30º aniversário do acordo de Segurança Coletiva e o 20º aniversário da criação da organização.
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