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Finlândia na NATO? Vai "acrescentar um novo fator às relações bilaterais"

As declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian.

Finlândia na NATO? Vai "acrescentar um novo fator às relações bilaterais"
Notícias ao Minuto

14:59 - 16/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia/Ucrânia

A China deu, esta segunda-feira, uma resposta vaga quando questionada acerca da candidatura da Finlândia para uma adesão à NATO, noticia o The Guardian. Zhao Lijian, ministro dos Negócios Estrangeiros do país, afirmou que tal mudança injetaria um "novo fator" nas relações sino-finlandesas.

"A China deu conta da proposta da Finlândia de aderir à NATO. A relação sino-finlandesa tem sido sempre amigável. A candidatura da Finlândia à adesão à NATO irá, evidentemente, acrescentar um novo fator às relações bilaterais", disse o ministro, numa conferência de imprensa.

Zhao Lijian não elaborou quando questionado acerca do significado desse "novo fator". Porém, ao ser pressionado por um jornalista finlandês, acabaria por apontar que a China tem sido "muito clara sobre a NATO e sobre a sua expansão para leste". 

Recorde-se que, nos últimos anos, o regime de Pequim tem vindo a ser consistentemente crítico da Aliança Atlântica.

O chinês Global Times, num editorial, tinha advertido na semana passada que a expansão da NATO "corre o risco de transformar a Europa num novo barril de pólvora". "A mudança resultará, mais diretamente, num boom no poder da NATO, formando um novo e agudo desafio à ordem de segurança da Europa", pode ler-se ainda no mesmo meio de comunicação social.

No domingo, a Finlândia confirmou que vai mesmo avançar com um pedido de adesão à NATO, de acordo com a informação divulgada pelo presidente Sauli Niinisto. Já esta segunda-feira, foi a vez da Suécia dar o mesmo passo, com a primeira-ministra Magdalena Andersson a anunciar o término a dois séculos de uma política de neutralidade.

Recorde-se ainda que o presidente russo tem vindo a citar repetidamente o alargamento da Aliança Atlântica para leste, em direção às fronteiras da Rússia, como justificativa para a guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. Também segundo a mesma fonte, mais de 15 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Suécia anuncia oficialmente candidatura à NATO

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