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Hungria mantém a UE "refém" quanto a embargo de petróleo russo

Gabrielius Landsbergis, ministro da Lituânia, defendeu a necessidade de se chegar a um "acordo" quanto a esta matéria.

Hungria mantém a UE "refém" quanto a embargo de petróleo russo

O ministro lituano dos Negócios Estrangeiros, Gabrielius Landsbergis, disse esta segunda-feira que os planos da União Europeia para a imposição de um embargo ao petróleo russo estavam a ser bloqueados por apenas um dos 27 Estados-membros, reporta a Reuters.

"Todo o bloco está a ser mantido refém por um Estado-membro. Temos de chegar a acordo, não podemos ser mantidos reféns", afirmou Landsbergi, à chegada para uma reunião com os seus homólogos europeus, em Bruxelas.

A Hungria é o país que está a resistir à aplicação de tais medidas, de acordo com a informação avançada por diplomatas do bloco europeu.

As declarações foram proferidas numa altura em que prosseguem as negociações, dentro da União Europeia, acerca do sexto pacote de sanções a aplicar contra a Rússia no seguimento da sua invasão sobre a Ucrânia. Em causa está um novo pacote que, entre outras medidas, prevê um embargo energético gradual à Rússia.

Este pacote, apresentado por Bruxelas há duas semanas, prevê uma eliminação total e gradual da importação de todo o petróleo russo, para assim reduzir a dependência energética europeia face à Rússia.

Na reunião dos 27 chefes da diplomacia europeia, que se realiza esta segunda-feira, não se prevê, porém, que seja atingido um acordo a  propósito deste sexto pacote de sanções.

A aplicação destas novas medidas é debatida numa altura em que a Rússia é responsável por cerca de 45% das importações de gás europeias. O país é, ainda, o fornecedor de 25% do petróleo e 45% do carvão importado pelo bloco europeu. 

A invasão russa, que teve início a 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia, bem como com o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Ucrânia: Forças de Kyiv reclamam avanços militares no leste da Ucrânia

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