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Rússia prepara-se para anexar a cidade de Kherson ao seu território
A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, que alerta que o Kremlin poderá realizar referendos fraudulentos.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A administração militar-civil que atualmente controla a cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, prepara-se para anexar o território à Federação Russa. A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa do Reino Unido, que alerta que o Kremlin poderá realizar referendos fraudulentos.
"A administração militar-civil imposta pela Rússia em Kherson anunciou que irá pedir à Rússia que inclua a região de Kherson na Federação Russa. Uma parte central do plano de invasão original da Rússia era altamente provável que utilizasse referendos manipulados para colocar a maioria das regiões da Ucrânia sob a autoridade pró-russa a longo prazo", disse o Ministério britânico, na mais recente atualização dos serviços de informação.
"O facto de a Rússia só ter conseguido impor uma liderança local pró-russa em Kherson realça o fracasso da invasão russa em progredir no sentido dos seus objectivos políticos na Ucrânia", acrescentou.
Caso a Rússia realize um referendo sobre a anexação, “irá quase certamente manipular os resultados para mostrar uma clara maioria a favor de deixar a Ucrânia” e é “provável que os cidadãos da região de Kherson continuem a demonstrar a sua oposição à ocupação russa”.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 14 May 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) May 14, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/tAa8K8A12w
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/Ya1mzfvjY4
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
Leia Também: AO MINUTO: Ministros da NATO reúnem-se; "Ninguém pode prever o fim"
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