Guerra contra Rússia sem fim rápido à vista, admite governo ucraniano

O ministro da Defesa ucraniano disse hoje que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia.

U.S. Hosts Ukraine Security Consultative Group At Ramstein Air Base

© Getty Images

Lusa
13/05/2022 20:02 ‧ 13/05/2022 por Lusa

Mundo

Oleksii Reznikov

"Estamos a entrar numa nova fase da guerra, de longo prazo", sublinhou Oleksii Reznikov através da rede social Facebook.

O governante antecipou ainda "semanas extremamente difíceis", acrescentando que ninguém pode dizer com certeza quantas serão.

Reznikov lembrou que a Rússia foi incapaz de eliminar a Ucrânia e capturar a sua capital e que agora Moscovo é forçada "a reduzir a escala dos seus alvos para o nível tático-operacional".

"Estamos a testemunhar um momento de viragem estratégico a favor da Ucrânia. Este processo vai levar algum tempo", apontou.

O ministro da Defesa assinalou também que Kiev está "lentamente, mas mesmo assim a receber" transferências de armas pesadas de parceiros ocidentais.

O governo ucraniano espera mais armas após a reunião dos responsáveis pela Defesa de mais de 40 países, na base norte-americana de Ramstein, na Alemanha, que decorreu no mês passado e que Reznikov considerou ter sido "um encontro histórico".

Mais de 1.500 militares ucranianos já estão a receber, ou vão iniciar, o treino para o uso de equipamentos militares ocidentais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: Grupo hacker pró-russo ameaça Eurovisão com ataque informático

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