A polícia disse que Noam Raz tinha 47 anos e vivia num colonato israelita a sul de Nablus, na Cisjordânia, território palestiniano ocupado por Israel desde 1967.
O exército israelita disse que o polícia foi morto "durante uma batalha com terroristas armados" na aldeia de Burkin, em Jenin, que "atiraram engenhos explosivos e dispararam contra os soldados".
O primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, lamentou a morte de "um bravo lutador (...) que se colocou em perigo pela segurança de Israel", segundo um comunicado citado pela agência francesa AFP.
Durante esta operação conjunta do exército, polícia e agências de segurança, foram detidos vários "suspeitos de estarem envolvidos em operações terroristas", segundo as autoridades israelitas, citadas pela agência espanhola EFE.
As forças de segurança israelitas disseram que também recolheram provas no terreno para a investigação da morte da jornalista da televisão árabe Al Jazeera, a palestiniana Shireen Abu Akleh, na quarta-feira.
A polícia israelita teve hoje de dispersar uma multidão que protestou contra o exército israelita durante o funeral da jornalista.
Shireen Abu Akleh, que também tem nacionalidade norte-americana, foi morta com um tiro no rosto, quando se encontrava a fazer a cobertura do conflito entre forças israelitas e palestinianas, vestida com um colete e um capacete que a identificavam como jornalista.
O exército de Israel anunciou que um relatório preliminar não permitiu determinar a origem do tiro que matou a jornalistas, admitindo que o disparo pode ter partido de forças palestinianas ou israelitas.
Israel intensificou as operações de contraterrorismo na Cisjordânia ocupada, e em particular na área de Jenin, na sequência de seis ataques que provocaram 18 mortos, desde finais de março.
Cerca de 50 palestinianos foram mortos nestas operações e noutros incidentes com as forças de segurança israelitas, incluindo vários civis desarmados.
"Continuaremos a combater os terroristas, aqueles que os lideram, os seus auxiliares e qualquer pessoa que tente prejudicar os cidadãos de Israel", disse o ministro da Defesa israelita, Benny Gantz, numa mensagem de condolências pela morte do polícia.
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