Representantes do grupo das nações industrializadas, que inclui os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Itália, Japão e Alemanha, reunidos em Weissenhaus (norte), condenaram a introdução de medidas "cada vez mais restritivas" que limitam a capacidade de participação social de metade da população.
Em comunicado, disseram estar "ao lado do povo afegão na sua exigência de igualdade de direitos, em conformidade com as garantias dos talibãs e com as obrigações do Afeganistão nos termos do direito internacional".
O governo talibã, exortaram os ministros do G7, deve também facilitar uma participação igual e eficaz nos domínios do trabalho, da educação e da vida pública e garantir a liberdade de consciência e de movimento.
No passado sábado, 7 de maio, os talibãs decretaram o uso obrigatório da burca em locais públicos para todas as mulheres e raparigas no Afeganistão, bem como punições para os guardiões masculinos das mulheres que não cumprem a norma.
A burca é uma peça de vestuário do código de vestimenta islâmico, uma veste feminina que cobre todo o corpo, incluindo o rosto e a cabeça, deixando apenas uma fenda ou uma rede na altura dos olhos para permitir a visão.
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