Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
14º
MIN 13º MÁX 19º

Azovstal. Decorrem "negociações muito difíceis" sobre retirada de feridos

A responsável detalhou que Kyiv está a negociar "apenas 38 soldados feridos" com Moscovo, negando que as conversações estejam focadas na retirada de "500 ou 600 pessoas".

Azovstal. Decorrem "negociações muito difíceis" sobre retirada de feridos
Notícias ao Minuto

18:25 - 12/05/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Ucrânia/Rússia

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, revelou, esta quinta-feira, que estão a decorrer "negociações muito difíceis" quanto à retirada de soldados feridos da siderúrgica de Azovstal, na cidade portuária de Mariupol, em troca de prisioneiros russos.

Recorrendo às redes sociais, a responsável detalhou ainda que Kyiv está a negociar "apenas 38 soldados feridos" com Moscovo, negando que as conversações estejam focadas na retirada de "500 ou 600 pessoas".

“Infelizmente, as declarações de alguns políticos, jornalistas e figuras públicas sobre o conteúdo das negociações não só desinformaram e desorientaram o público, como também prejudicaram o processo de negociação”, lamentou, apelando a que as pessoas se “abstenham” de fazer comentários e sejam “responsáveis”.

“As vidas destas pessoas estão em jogo”, reiterou, assegurando que o governo ucraniano está a trabalhar “passo a passo”.

Recorde-se que o exército russo está a utilizar artilharia pesada, tanques e bombardeamentos aéreos para atacar o complexo siderúrgico de Azovstal, em Mariupol, o último reduto da resistência ucraniana naquela cidade no sul do país.

Segundo as autoridades de Kyiv, mais de mil soldados continuam a resistir ao cerco militar nas galerias subterrâneas do vasto complexo metalúrgico, após terem sido retirados os civis que ali estavam refugiados na semana passada, com a ajuda da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Cruz Vermelha.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar na Ucrânia já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

O conflito que, segundo Moscovo, tem como objetivo a "desnazificação" da Ucrânia, já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da entidade.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Leia Também: A 'escuridão' de Azovstal: Imagens mostram a vida dentro da siderúrgica

Recomendados para si

;
Campo obrigatório