Conselheiro ucraniano pede embargo imediato da UE ao petróleo
"A história não nos perdoará se voltarmos a cometer o mesmo erro" cometido na Segunda Guerra Mundial, argumentou Mykhailo Podolyak.
© Emin Sansar/Anadolu Agency via Getty Images
Mundo Rússia/Ucrânia
O conselheiro presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, recorreu esta quinta-feira à rede social Twitter para exigir à União Europeia a imposição imediata de um embargo ao petróleo russo.
Na referida publicação, Podolyak começou por argumentar que caso "os líderes tivessem agido decisivamente em 1938, a Europa poderia ter evitado a Segunda Guerra Mundial". Mas nessa altura da História, considera, os políticos agiram cobardemente e 'flertaram' com o agressor".
"O resultado é um milhão de tragédias", prosseguiu o conselheiro presidencial da Ucrânia. "A história não nos perdoará se voltarmos a cometer o mesmo erro. A União Europeia deve impor imediatamente um embargo ao petróleo russo", instou ainda.
If the leaders had acted decisively in 1938, Europe could have avoided WWII. But politicians acted cowardly & flirted with the aggressor. The result is million tragedies. History won’t forgive us if we make the same mistake again. 🇪🇺 must impose an embargo on 🇷🇺 oil immediately.
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) May 12, 2022
Lembre-se, a este propósito, que a Comissão Europeia já propôs uma proibição do petróleo e gás russos numa sexta ronda de sanções - a qual foi, no entanto, recebida com resistência por parte de alguns países.
De acordo com aquilo que está previsto, os Estados-membros deixarão de comprar petróleo bruto russo nos próximos seis meses, devendo acontecer o mesmo com os produtos refinados até ao final deste ano. Porém, a Ucrânia defende que todo este processo deveria ocorrer mais rapidamente.
Neste momento, a Rússia fornece 40% do gás importado pela União Europa, com a percentagem a ficar-se pelos 26% no que toca às importações de petróleo.
A invasão russa sobre a Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: Ucrânia: Bruxelas propõe 'vias solidárias' face a bloqueio no comércio
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com